A obesidade infantil é um distúrbio do estado nutricional relacionado ao aumento do tecido adiposo, com acréscimo do peso corporal e tornou-se uma epidemia mundial com altos índices em crianças.
O índice de excesso de peso e obesidade tem crescido assustadoramente nas últimas décadas, atingindo também a faixa pediátrica, conforme consta em relatórios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Os resultados demonstram que a maior incidência de excesso de peso na infância é encontrada na faixa etária de 0 a 11 anos de idade, apontando para um padrão alimentar inadequado, além de observar-se um comportamento cada vez mais sedentário das crianças.
Diversos são os fatores de risco envolvidos na etiologia dessa doença, bem como as formas de prevenção, tratamento e complicações, o que requer conscientização e mudança do estilo de vida que envolva toda a família.
Muitas crianças estão crescendo em ambientes que propiciam o aumento de peso e a obesidade. Ou seja, que favorecem comportamentos associados ao sedentarismo e à ingestão de alimentos calóricos, ricos em gorduras, sódio, aditivos químicos e pobres em nutrientes.
Diversos são os fatores de risco envolvidos na etiologia dessa doença, bem como as formas de prevenção, tratamento e complicações, o que requer conscientização e mudança do estilo de vida que envolva toda a família.
A família deve ainda modificar o comportamento sedentário, estimulando a criança a ter um estilo de vida mais ativo. É preciso incentivar a troca do tempo gasto com TV, videogame, computador, tablet e celular por momentos de brincadeiras ao ar livre, caminhadas, passeios de bicicleta, etc. – todas essas atividades com o envolvimento dos pais. Ações visando a prevenção deste agravo e a conscientização sobre a obesidade infantil e hábitos de vida saudáveis em ambiente escolar, creches e junto à família são essenciais para reversão deste quadro.
Adaptado de Revista Saúde, Abril - Maria Arlete Meil Schimith Escrivão, pediatra; outubro de 2019.
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